terça-feira, 15 de novembro de 2011
Aventura biológica e tragédia cósmica
Do que exatamente você tem medo? Apesar da concepção de existencialismo de Jean-Paul Sartre dizer que as nossas atitudes apenas são o resultado da nossa individual e verdadeira vontade, a influência que a natureza humana exerce sobre nossas experiências possuem uma importância considerável. Porém, concordo com a concepção filosófica dele na afirmação - A existência precede a essência. Há uma determinada finalidade para cada sentido e estes fazem a síntese fundamental do ser humano: a metafísica e a matéria. Os sentimentos são gerados, antes de tudo, pelos sentidos, antes mesmo de qualquer situação provocada pela relação de classificação de “a=a e b=b”. O amor, o ódio, a felicidade, a solidão, a culpa, o ciúme e a dor são alguns dos muitos sentimentos que nos influenciam. O medo é como outro sentimento qualquer; é como uma paixão que é intensa em sua situação e, ao contrário da felicidade, espera o pior possível do “objeto” que o faz sentir. O sentido catastrófico do medo se realiza nas experiências que transitam da tranqüilidade ao desespero. Se você respondeu que possui medo da morte, você está se enganando. É provável que você quis dizer – ter medo do próprio medo. Ninguém possui medo da morte. A morte se realiza depois do medo, desse modo, o medo precede a morte. Provavelmente esta foi apenas outra desculpa para você não ter a necessidade de pensar em uma situação que é natural da vida. Quando Lavoisier escreveu a bendita frase “nada se cria, tudo se transforma”, ele esclareceu os prováveis resultados a esta e a outras muitas perguntas que não possuem respostas exatas. Entretanto, antes de se transformar, o “objeto” é, e não, foi. Portanto, houve um tempo em que nasceu algo e que depois se transformou em tudo o mais. Logo, é provável que a morte seja apenas outra transformação de “a±b=c ou a≠b”. Afinal de contas, porque o medo da morte? A resposta é clara, ninguém gosta do desconhecido. O desconhecido é uma interrogação. O desconhecido é o próprio desconhecido! É uma situação onde o medo se sente a vontade. Por vezes é fatal e algumas vezes é bom. Qual o jeito de descobrir se é bom ou ruim? A própria pergunta se responde, você vai descobrir e esta descoberta você só realizará vivenciando. Por fim, apenas mais uma colocação... Não deixe para o fim, a análise de sua vida... Porque deixar para analisar a sua vida no fim, se você pode fazer isso agora mesmo? Já dizia Bob Marley: Wake up and Live! Porque se apegar ao ódio? Deixe o ódio embaixo de seus pés e caminhe sobre ele. Deixe-o ser instantâneo, deixe se utilizar da raiva para se libertar. Apenas deixe-o se libertar! Palavras sábias as de Heráclito - Despertos, eles dormem! Liberte-se! Afinal de contas, o fim é inesperado. Mesmo sendo a resolução de situações, o fim é egoísta. O fim apenas se resolve e pronto! Não espera resolver a situação de outros. A sua resposta é o reflexo da sua própria pergunta. Aqui, Confúcio diria - Para onde quer que fores, vai todo, leva junto teu coração. Me despeço escrevendo a clássica máxima dos Hippies - Paz e, sobretudo, amor!
domingo, 13 de novembro de 2011
Oceano de incertezas
"A leitura fornece conhecimento à mente. O pensamento incorpora o que lemos". John Locke
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